quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Avaliações Diagnósticas 6º ao 9º ano

Avaliação Diagnóstica

O que é?

O conceito de avaliação diagnóstica não recebe uma definição uniforme de todos os especialistas. No entanto pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação avaliativa realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à organização dos processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.

Quais são seus objetivos?

Fundamentalmente identificar as características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características. Ou seja, a avaliação diagnóstica coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma seqüência da aprendizagem, o que permite a partir daí determinar o modo de ensino mais adequado. Com esse tipo de avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente, as aptidões, os interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras ações pedagógicas.

Quais as suas características?

Uma das mais importantes características da avaliação diagnóstica é o seu aspecto preventivo, já que ao conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível prever suas reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento. Uma outra característica refere-se a possibilidade que a avaliação diagnóstica tem de determinar as causas das dificuldades de aprendizagens persistentes em alguns alunos.

Para que servem os seus resultados?

As informações obtidas podem auxiliar as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções iniciais, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares de conhecimento. Ou seja, seus resultados servem para explorar, identificar, adaptar e predizer acerca das competências e aprendizagens dos alunos.
 
 
 
 
Bom trabalho!
Beijinhos
 
Ruanna Guido
Analista Pedagógico Matemática
Equipe PIP II CBC - SRE Caxambu

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Planejamentos dos anos finais do Ensino Fundamental

Estes Planejamentos foram feitos pautados no CBC. Foram anexados a eles, recursos para um trabalho efetivo com o mesmo. Esses recursos estarão disponíveis no blog, dentro de alguns dias, em apostilas confeccionadas por mim e a outra analista de Matemática da SRE de Caxambu Isabela Forastieri, visando auxiliá-los no trabalho realizado em sala de aula.
 
Citando o que nossa analista de Geografia Eliana Zati Silva diz, desejo a todos um bom trabalho e sucesso.
 
"Este Planejamento não é “limitado”, o professor pode e deve inserir o que considerar pertinente a conquista da aprendizagem discente. Porém, o foco docente são as habilidades contidas no CBC, habilidades estas a serem conquistadas pelos alunos. O caminho a ser trilhado pelo professor para esta conquista depende da subjetividade de cada um, portanto, seja criativo, “a criatividade diz respeito a criar coisas novas ou descobrir maneiras diferentes de fazer tarefas antigas. Reinventar. E é essa a grande questão!” (Rubens Queiroz de Almeida)."


 
Beijinhos
Ruanna Guido
Analista Pedagógico Matemática
Equipe PIP II CBC


Planejamento Anual de Matemática - 6º ano
Planejamento Anual de Matemática - 7º ano
Planejamento Anual de Matemática - 8º ano
Planejamento Anual de Matemática - 9º ano


O Planejamento deve ser flexível


Sustos, como descobrir que a turma não está no nível imaginado, pedem uma mudança de rumos.

Arthur Guimarães
Por mais bem fundamentado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao longo do ano letivo (e esses sinais não devem ser ignorados). É importante que haja uma avaliação constante do processo de ensino, com o educador sempre alerta para diagnosticar obstáculos encontrados e medir o ritmo de avanço das atividades sobre os temas programados.

Os assuntos trazidos no dia-a-dia pelos alunos, como notícias da televisão ou dilemas pessoais e familiares, também precisam ter um tempo reservado para serem debatidos - se possível relacionando-os aos conteúdos curriculares, mas logicamente sem forçar conexões distantes. O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).

As avaliações são a principal ferramenta para saber quando improvisar. Depois de cada aula, o professor pode criar o hábito de fazer anotações sobre o andamento das rotinas, comparando o que foi inicialmente previsto e o que realmente aconteceu. Aqui, podem entrar observações a respeito de grupos mais avançados e até sobre conteúdos que pareciam totalmente dominados. A escrita leva a pensar. É inclusive um momento em que fica claro ao docente se suas explicações surtiram efeito ou não ajudaram no entendimento dos conceitos trabalhados. Nos registros, entram ainda as cartas que foram tiradas da manga para contornar eventuais sustos durante a aula. "Ao escrever, você cria uma distância do que foi feito, o que ajuda na ref lexão sobre os procedimentos utilizados", explica Neide Noffs, professora de Didática e Metodologia do Ensino da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "É com essa prática que o profissional consegue ter noção dos limites da flexibilidade do planejamento. Ele deve se perguntar se sua explicação surtiu efeito e os objetivos foram alcançados. Se não foram, cabe cogitar alguma alteração de rota", argumenta.

A especialista cita o francês Yves Chevallard para embasar seu entendimento de que as mudanças de percurso são bem-vindas. "Um conteúdo de saber que tenha sido definido como saber a ensinar sofre, a partir de então, um conjunto de transformações adaptativas que irão torná-lo apto a ocupar um lugar entre os objetos de ensino. O 'trabalho' que faz de um objeto de saber a ensinar um objeto de ensino é chamado de transposição didática", escreveu o educador. Neide acredita que conhecer a realidade dos alunos é um fator fundamental nessa transformação do saber. "O conhecimento científico, por exemplo, não deve ser repetido em classe exatamente do jeito como está nos livros. As informações precisam ser trabalhadas e preparadas para serem repassadas aos estudantes. E é elementar entender quem são esses estudantes. Por isso, enquanto se aprendem quem são eles e o que sabem, podem ocorrer desvios de rota", analisa.

Outros fatores, menos ligados ao nível de conhecimento dos alunos, também podem influenciar a rotina desenhada. A previsão inicial de que as atividades devem ter continuidade com tarefas como a lição de casa pode não ser concretizada. "Por motivos variados, acontece de algumas crianças não conseguirem fazer essa extensão dos estudos, o que as deixaria desamparadas no trabalho com um conteúdo que demanda teoricamente um complemento do estudo fora da escola", diz a professora da PUC-SP.

Acontecimentos cotidianos relatados na mídia ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado. "Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo ele, no entanto, devem ser tomados cuidados na hora de incluir novos assuntos na pauta. "Ignorar não é o caso. São muitos games, vídeos e seriados que podem servir de inspiração. Mas é preciso ter uma boa formação para dar guinadas consideráveis. Um docente que não tem total habilidade com a geografia poderia ser um fracasso tentando relacionar os conteúdos da disciplina com a catástrofe causada pelas chuvas em Santa Catarina", pondera o especialista. Benigna também foca nesse ponto. "A escola precisa saber o que é fundamental para ser trabalhado e o que é secundário. Não está certo deixar tudo de lado para discutir determinado assunto sem nenhuma programação nem vínculo com o currículo. O peso de cada coisa precisa ser medido pelo educador sem exageros", avalia a professora da UnB.


AS DICAS PARA ATRAVESSAR A CORDA BAMBA

É preciso equilíbrio para percorrer o ano letivo sabendo mesclar as atividades essenciais com eventuais mudanças de percurso que se fizerem necessárias rumo ao objetivo final. O mais importante é saber (re)planejar sempre, estabelecer prioridades e, principalmente, nunca deixar de levar em conta as características e necessidades de aprendizagem dos estudantes. Para tanto...

·       Considere sempre o que os alunos aprenderam até o momento, a série em que estão e a relevância do conteúdo 

·       Avalie com que frequência o assunto estudado aparecerá novamente nos anos seguintes. Se não existe uma previsão de retomada do conteúdo no futuro, talvez não seja a hora de desviar de foco 

·       Pergunte a si mesmo: "Quem eu estou ensinando?" Defina aonde quer chegar, o que a turma realmente precisa e o que é possível fazer 

·       Escute com atenção os questionamentos que surgirem

Por que ser flexível 

·       O professor que não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos 

·       Os alunos são a referência para a elaboração de um plano. É preciso acompanhar o desenvolvimento deles .
 
O plano é uma previsão, sujeita a erros. Daí a importância em mudar


 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Curso gratuito para uso das novas tecnologias de ensino da matemática na educação básica

Estão abertas as inscrições para o curso “Materiais Virtuais Interativos para o Ensino da Matemática na Educação Básica -2013-2014”.
 
          O curso é oferecido na modalidade a distância, destinado a professores de matemática da rede pública de ensino e acadêmicos que estão cursando licenciatura em matemática podendo servir, para estes últimos, na formação complementar. Os materiais do curso podem ser utilizados tanto para realização do curso quanto para serem adaptados e utilizados em formações organizadas pelas instituições ao qual o inscrito esteja alocado. A entrada, no curso, é de fluxo continuo, porém a conclusão ocorre somente em dois momentos em cada ano, sendo o primeiro em junho ou novembro.
 
          O certificado será fornecido pela UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, com registro na secretaria acadêmica. Após a conclusão o cursista paga somente as despesas de confecção e envio do certificado no valor de R$ 50,00. Caso o cursista seja sócio da SBEM, SBM ou SBMA o concluinte paga somente R$ 30,00 pelas referidas despesas, se estiver em dia com suas anuidades. Atestados de conclusão enviados por e-mail não são cobrados.
 
          O endereço para inscrição e acesso:  http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/curso
 
          Para maiores informações acesse endereço acima citado ou envie mensagem para Tânia Michel Pereira - Coordenadora do curso - tmichel@gmail.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Caderno de Boas Práticas do Professor de Matemática das Escolas Estaduais de Minas Gerais



          "O Caderno de Boas Práticas dos Professores dos Componentes Curriculares dos Anos Finais do Ensino Fundamental apresenta ações com enfoque pedagógico, apontadas e implementadas por professores de Matemática que alcançaram bons resultados na aprendizagem e nas avaliações dos alunos.
          O conteúdo deste trabalho foi produzido a partir do debate e reflexão entre professores indicados pelas 47 Superintendências Regionais de Ensino do Estado de Minas Gerais.
          Este Caderno não pretende ser uma receita pronta e engessada, mas sim um instrumento para guiar o professor de Matemática na condução de um trabalho organizado e voltado para atingir o melhor rendimento dos alunos.
          É importante ressaltar que, como esta é uma versão preliminar, ela estará aberta à complementação a partir das experiências e contribuições de todos os professores do Estado que obtiveram sucesso ao levar a educação de qualidade a todos os jovens de Minas Gerais."

Para visualizar, CLIQUE AQUI.

Resolução SEE nº 2233, de 11 de Dezembro de 2012.

Estabelece, para a Rede Pública Estadual de Educação Básica, o Calendário Escolar para o ano de 2013.

Para baixar, CLIQUE AQUI

Resolução SEE nº 2197, de 26 de Outubro de 2012.

Entrou em vigor a nova resolução a partir do início do ano letivo de 2013.


Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências.

Para baixar, CLIQUE AQUI.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Brincando com a Matemática

O fascinante mundo da matemática não começa quando a criança aprende a realizar as primeiras somas e subtrações. As noções necessárias para chegar a este momento se estabelecem bem antes. Sugerimos aqui uma série de jogos para que seus filhos possam incorporá-las.



Jogo de obstáculos
Este é um jogo ideal para praticar as relações espaciais. Lembrese, as crianças costumam perceber melhor a oposição entre cada uma destas noções do que separadamente. Ou seja, a princípio é mais fácil que respondam o que está dentro e, imediatamente depois, o que está fora, do que explorar estes conceitos em uma série mais ampla (dentro, fora, embaixo, em cima).

Coloque no chão uma série de obstáculos e um pote ou bandeja com doces no final do caminho. Vende os olhos da criança e a oriente com dicas até que a criança alcance a meta. Por exemplo, avançar para frente e para trás, passar por dentro de um aro, subir sobre uma almofada, passar por baixo de um banco.
Jogos de encaixe São fantásticos para ensinar a criança a reconhecer as formas geométricas. Existem vários modelos, dos mais simples aos mais complexos.

Normalmente, consistem em uma caixa com orifícios na tampa onde se encaixam objetos de formas quadradas, circulares ou triangulares.
Se a criança for pequena, deve tentar encaixar as peças por tentativa e erro. Ou seja, se não conseguir inserir a peça em um dos orifícios, tentará em outro. Mais adiante, ela deve primeiro identificar a peça para depois encaixá-la no lugar correto.


Famílias de objetos
Desenhe com giz vários círculos no chão. Dentro destes círculos, desenhe outros menores. Peça a seu filho que forme famílias de brinquedos segundo a quantidade determinada dentro de cada círculo grande. Por exemplo, formar uma família de bolas cujo número coincida com a quantidade de pequenos círculos dentro de um círculo grande. Depois, formar outra família feita de objetos com rodas ou bonecos de pelúcia.


Caixas para contar
Este jogo é ideal para crianças de quatro ou cinco anos. Nesta idade, elas começam a reconhecer os números e podem contar com objetos concretos.
Escreva números dentro de uma caixa com compartimentos. Dê a seu filho botões, grãos ou bolas de gude e peça que ele preencha cada compartimento com o número correto destes objetos.


O Pequeno chef
Enquanto ajuda você a cozinhar, seu filho pode realizar muitas operações matemáticas: contar os biscoitos que cabem em um pote ou acrescentar biscoitos a outro.
Você pode ensiná-lo a subtrair perguntando quantos biscoitos sobram se ele comer um deles. E também a multiplicar: para que cada membro da família coma dois biscoitos, quantos devemos fazer?
A cozinha também serve para introduzir conceitos de medida, peso e volume. Com certeza, seu filho vai adorar ajudar você a medir os ingredientes líquidos e pesar os sólidos.

Fonte: http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/pais/artigos/brincando-com-a-matematica/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sucesso...

Olá pessoal!!!

Estou aqui para desejar um bom início de ano letivo cheinho de coisas boas, muito sucesso e bom trabalho a todos!
Estarei aqui para ajudar no que precisarem!!!
A gente se encontra...

Beijinhos...